Hoje é sexta feira, um dos dias mais amados para a maioria dos brasileiros. É dia de preparar o cardápio para o fim de semana com a família e, com certeza, terá espaço para falar sobre o pesado fardo das tarifas do transporte público em Belo Horizonte.
Até o momento, o martelo batido – a atual cobrança tarifária em Belo Horizonte – permanece firme, o que nos leva, pegando carona nas palavras do Mauro Quintão em sua coluna, a “contar as moedas para poder embarcar em busca do sustento do dia a dia”.
Não sabemos a pauta e, muito menos quando será solucionado este impasse. A grande certeza é a de que estaremos nos pontos esperando, com ou sem soluções, o tão necessário meio de transporte para chegarmos ao nosso destino. Enquanto isso, prefeitura, vereadores e empresários nos deixam aguardando com total insegurança.
Como será o amanhã? Esperamos que se dispam das vaidades e resolvam o mais breve possível este embróglio, entre subsídio e a permanência ou não do aumento do preço da passagem, mas esperamos que sigam com medidas propositivas para o futuro do transporte público em massa na Capital Mineira. Aqui em BH a corda já arrebentou e é no mínimo irracional acreditar que não acontecerá o mesmo em outros municípios da RMBH.
Certo que ainda teremos cenas dos próximos capítulos e, com certeza, será um holofote para muitos candidatos para as próximas eleições, quando apresentarão fórmulas e sugestões nada exequíveis.
E a vida continua sem que ninguém sequer faça menção à infraestrutura da nossa Região Metropolitana para implantar, de fato, um transporte que atenda à população e os empresários.
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