A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou mais duas mortes por leptospirose nesta quinta-feira (23/05). Os casos somam-se a outros dois já confirmados desde o início da tragédia ambiental que assola o estado neste mês. Os novos registros são de um homem de 56 anos, de Cachoeirinha, e outro de 50 anos, de Porto Alegre.
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De acordo com a nota do estado, o óbito do residente de Cachoeirinha ocorreu em 19 de maio e o da capital em 18 de maio. As outras duas mortes no estado ocorreram em Venâncio Aires e Travesseiro.
A confirmação do laudo se deu após resultado positivo de amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre.
A Vigilância em Saúde do estado investiga outras quatro mortes suspeitas de serem por leptospirose em Encantado, Sapucaia, Viamão e Tramandaí.
Ao todo, já foram notificados 1.140 casos no estado e 54 foram confirmados.
De acordo com o Ministério da Saúde, a leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira.
Como evitar a leptospirose
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul recomenda a limpeza com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água, de todos ambientes que tenham sido invadidos por água vinda de enchentes.
“Outras medidas de prevenção são manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados, manter a cozinha limpa sem restos de alimentos, retirar as sobras de alimentos ou ração de animais domésticos antes do anoitecer, manter o terreno limpo e evitar entulhos e acúmulo de objetos nos quintais ajudam a evitar a presença de roedores. A luz solar também ajuda a matar a bactéria”, diz a pasta.
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