O Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (17/5), uma série de orientações sobre esquemas de vacinação em abrigos do Rio Grande do Sul. De acordo com a pasta, devem ser priorizadas as vacinas contra influenza, covid-19, tétano, hepatite A e raiva.
Os imunizantes foram escolhidos depois de análise técnica, com foco em minimizar o risco da ocorrência de doenças imunopreveníveis. “No caso da vacina da covid-19, por exemplo, nós abrimos a vacinação para pessoas com esquema vacinal incompleto e priorizamos, também, as vacinas contendo o componente tetânico com olhar para as equipes e pessoas que têm ferimento”, informou o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.
De acordo com a pasta, quem estiver abrigado será vacinado no próprio abrigo. Quem estiver desalojado, isto é, na casa de parentes ou outras pessoas, deve procurar uma unidade de saúde para se vacinar.
Já a estratégia de imunização para a gripe deve contemplar socorristas (profissionais e voluntários), que podem ser imunizados nos pontos estratégicos de socorro às vítimas de enchentes, hospitais de campanha, além das unidades de saúde municipais. A população em geral (desalojados e afetados) deve procurar as unidades de saúde para a vacinação.
As vacinas contendo o componente tetânico devem ser destinadas, sobretudo, a equipes de busca e salvamento, além de vítimas com ferimentos. No caso da proteção contra a hepatite, são considerados público-alvo as crianças, conforme o Calendário Nacional de Vacinação, de 1 ano a menos de 5 anos de idade (4 anos 11 meses e 29 dias), além de pessoas com condições clínicas especiais e gestantes em abrigamentos.
Já a vacina contra a raiva está indicada para pessoas com risco de exposição permanente ao vírus durante atividades ocupacionais, como: médicos veterinários e outros profissionais que atuem constantemente sob risco de exposição.
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