O Porsche dirigido pelo empresário Fernando Sastre de Andrade Filho estava a uma velocidade de 156 quilômetros por hora pouco antes de bater na traseira de um carro, em 31 de março, segundo laudo da Polícia Técnico-científica de São Paulo. O acidente, que ocorreu na avenida Salim Farah Maluf, matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana. O limite da via é de 50 km/h. As informações são do g1.
Além da morte do motorista de aplicativo, o acidente deixou o estudante Marcus Vinícius Machado Rocha ferido. Ele estava no banco da frente do Porsche. O motorista do carro de luxo teve ferimento na boca, mas procurou por atendimento médico.
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Outros laudos estão sendo produzidos pelo Instituto de Criminalística e pelo Instituto Médico Legal e serão entregues para a Polícia Civil, que investiga o caso. Peritos vão utilizar drones para fazer imagens aéreas do local do acidente, com o objetivo de reconstituir os detalhes da colisão por meio de um scanner 3D.
O empresário que dirigia o Porsche responde em liberdade, pois a Justiça de São Paulo negou dois pedidos de prisão contra ele. Fernando negou que estivesse dirigindo sob efeito de álcool e alegou que estava “um pouco acima” da velocidade permitida na via.
“Falha”
O dono do Porsche foi retirado do local do acidente pela mãe, que disse que levaria o filho ao hospital. Os policiais teriam se encaminhado para a unidade de saúde informado pela mãe para coletar o depoimento do motorista e fazer o teste do bafômetro, mas não o encontraram no local.
Ao Correio, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a sindicância aberta pela Polícia Militar concluiu, a partir da análise das imagens de câmeras corporais, que houve falha de procedimento dos policiais que atenderam a ocorrência pelo fato do motorista não ter sido submetido ao teste de alcoolemia. Por isso, foi aberto um procedimento para a responsabilização dos policiais.
Veja a nota da Secretaria de Segurança Pública na íntegra:
A Secretaria de Segurança Pública informa que a sindicância aberta pela Polícia Militar concluiu, a partir da análise das imagens de câmeras corporais, que houve falha de procedimento dos policiais que atenderam a ocorrência pelo fato do motorista não ter sido submetido ao teste de alcoolemia. Diante disso, foi aberto um procedimento para a responsabilização dos policiais. Os laudos da perícia e as imagens das câmeras corporais também foram entregues à Polícia Civil. Nos próximos dias será realizada uma reconstituição 3D para auxiliar no trabalho de investigação, que está na fase final. O caso está sob segredo de Justiça e detalhes serão preservados.
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