Muitas vezes seguimos o senso comum, como dinheiro não traz felicidade, mas compra; como se isso fosse uma verdade e fizesse sentido na vida cotidiana. No futebol, muitas vezes preferimos nos apoiar no senso comum, como dizer que um time nasceu para ser vice ou para ser refrigerante sem gás, que sai na frente mas nunca chega.
Porém, é preciso aos que estão no futebol, escutar o senso comum, mas também usar a razão nas tomadas de decisão, pois uma equipe pode ter aproveitado determinado momento da competição para ganhar os pontos necessários para atingir a meta de um ano inteiro, sabendo que no restante da temporada tudo ficaria mais difícil.
É preciso analisar estrutura, ambiente, relações interpessoais, fatores internos e externos, antes de se chegar à conclusão de que uma equipe ou determinados jogadores são, conforme diz o senso comum, “pipoqueiros”, pois muitas vezes as metas atingidas foram maiores que o próprio alcance do que esperava ou planejava.
Claro que todos queremos nosso time campeão, mas só um será, isso não tira a honra ou o mérito das demais equipes ou jogadores envolvidos. É importante analisar o todo, todo o contexto, bem como respeitar a todos os envolvidos, inclusive os profissionais.
É preciso fomentar o senso comum, o imaginário, as rivalidades saudáveis, o que não podemos é abandonar a razão, como bem ensinou Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo”, ou seja, neste caso o potencial do seu time, a caminhada feita durante a temporada, os feitos positivos realizados, pois isso ajudará em muito no processo de evolução, e sem dúvida da conquista tão esperada. O senso comum é bom e divertido, encanta, mas a razão é sempre bem vinda ao longo do processo.
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