Esta coluna foi redigida da Capital do Rio de Janeiro, onde pude correr por alguns bairros do grande Rio durante esta semana.
Conversando com moradores da região de Santa Cruz e Nova Iguaçú na grande Rio, estes relatam que quem não conhece a periferia carioca não imagina o que tem por trás da cidade maravilhosa!
Registra-se em vários pontos, segundo os moradores, a ausência do poder público que, na sua maioria, é mascarada com propagandas e campanhas. Perguntei sobre o Estado, onde entra nessa? e a resposta foi muito clara:
A ineficiência da estrutura pública fortaleceu ao longo de décadas outros poderes que não públicos, abrindo espaço para grupos lotearem áreas hoje controlados por milicianos.
Tudo funciona, mas tem que passar por eles. Transporte público, distribuição de redes de dados para acesso à Internet, TV a Cabo, entrega de gás entre outros serviços. “Tudo aqui é pago para alguém viabilizar algum serviço que você necessita”, concluiu um morador.
Várias são as assistências sociais dentro de uma comunidade, mas o pesado delas sai, de acordo com a população, da estrutura paralela do poder e quem fica no suporte é o estado distribuindo bolsa família, parte da saúde, educação de base e auxílios variados etc.
Eu entendi tudo, como diz o velho ditado, “o Rio de Janeiro não foi feito para amadores”.
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