O presidente do Vitória, Fábio Mota, citou uma série de clubes brasileiros para questionar o modelo de negócio das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) no futebol brasileiro.
Dentre eles, o cartola utilizou o Coritiba como exemplo negativo.
“Primeiro, você tem que ter um grupo sério para tocar uma SAF”, iniciou Mota, em entrevista coletiva. Inicialmente, o dirigente do clube baiano citou o Fortaleza como um dos modelos a serem seguidos nacionalmente.
+ Caso Manga, dívidas e trocas de técnicos: William Thomas analisa problemas do Coritiba
“O Fortaleza tem um modelo que acho primoroso, já está aí há dois anos”, elogiou, para, na sequência, criticar os resultados de outros clubes brasileiros.
“O Vasco fez uma SAF de qualquer jeito, deu no que deu. O Cruzeiro já está no segundo dono”, disse, antes de citar o Coxa, que teve a SAF vendida para a Treecorp em 2023.
Fabio Mota, presidente do Vitória
O Coritiba tem SAF e continua na Série B.
“SAF não é certeza de que tudo vai dar certo”
O dirigente vem sendo cobrado pela venda da SAF do Vitória, mas prega cautela em uma eventual negociação.
“Bragantino é uma instituição séria que é SAF e escapou na última rodada. Então, não quer dizer que SAF é sinônimo de certeza de que tudo vai dar certo”, analisou.
“Na cabeça das pessoas, virou SAF, amanhã mudou tudo. O Brasil não tem fair-play financeiro, não tem limite de gastos. Eu não sou contra a SAF, só acho que a SAF do Vitória tem que ser do tamanho da grandeza da instituição. O Vitória não é qualquer time”, arrematou.
Diretor do Coritiba analisa fracasso na Série B
Head esportivo do Coritiba, William Thomas se reuniu, nesta terça-feira (10) com representantes da imprensa para um diagnóstico do momento do clube, que entra em 2025 com a prioridade máxima pelo acesso na Série B.
Em uma conversa de mais de duas horas de duração, na sede administrativa do clube, no bairro Juvevê, o diretor apontou erros de 2024, tentou justificar contratações que deram errado e projetou a próxima temporada.
Para Thomas, o principal e definitivo erro do Coxa em 2024 foram as trocas incessantes, tanto da direção do futebol, como no comando técnico.
O caso Alef Manga também foi citado como algo que prejudicou o clube no decorrer do ano, já que, segundo a diretoria, o clube precisou gastar energia em torno dos desdobramentos do caso do início ao fim da temporada.
Em relação aos reforços, no entanto, mais uma vez o Thomas evitou falar sobre os erros.
Uma das justificativas para o fracasso de algumas contratações da janela do meio de ano, como o atacante Eryc Castillo, foi de que foram planejados para o técnico Fábio Matias, mas assim que chegaram ao clube, houve a contratação de Jorginho.
Deixe um comentário