O motorista de aplicativo que transportou a mulher suspeita de levar um idoso já morto para acessar um empréstimo de R$ 17 mil em um banco, na terça-feira (14/4), disse que Paulo Roberto Braga, 68 anos, estava vivo durante o trajeto. “Ele chegou a segurar na porta do carro”, disse o motorista, em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro. As informações são do Uol.
Segundo ele, o idoso e a mulher não foram deixados na agência bancária, porque o acesso de veículos é proibido no local. Então, Erika pediu para que o motorista encerrasse a corrida em um shopping. Além disso, a mulher teria contado com a ajuda de outro homem para colocar Paulo no carro ao sair da casa dele, porque o idoso não caminhava.
- Cadáver em banco: Novos detalhes de um crime macabro
- Cadáver no banco: entenda crimes que mulher pode ser acusada
- Cadáver levado para o banco: o que se sabe sobre o caso
Esse homem também foi ouvido pela polícia e confirmou que o idoso estava vivo quando foi colocado no carro. “Quando entrei na casa, Paulo estava deitado na cama. Peguei Paulo pelos braços com a ajuda de Erika, e o levei até dentro do carro. Consegui perceber que ele ainda respirava e tinha forças nas mão”, afirmou.
O que diz o laudo?
O laudo de necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal conclui que Paulo Braga morreu entre 11h30 e 14h30 de terça-feira (16/4). A causa da morte foi broncoaspiração do conteúdo estomacal e falência cardíaca.
O laudo aponta que não há elementos seguros para afirmar, do ponto de vista técnico e científico, se o idoso morreu no trajeto ou dentro da agência bancária, ou ainda se foi levado já cadáver ao local. No entanto, a análise indica que Paulo estaria “previamente doente, com necessidades de cuidados especiais”.
Investigação
A Polícia Civil do Rio de Janeiro não descarta a possibilidade de envolvimento de mais pessoas no caso. “Agentes realizam diligências para esclarecer os fatos e testemunhas serão ouvidas”, informou a corporação, em nota enviada ao Correio.
A suspeita é de que o idoso tenha morrido deitado, pois os livores, que são os acúmulos de sangue decorrentes da interrupção da circulação, se concentraram na região da nuca. Érika foi presa e autuada por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver.
https://www.correiobraziliense.com.br/webstories/2024/04/6839682-os-detalhes-sobre-o-caso-da-mulher-que-levou-cadaver-ao-banco.html
Saiba Mais
- Brasil Barco com migrantes ilegais estaria à deriva há três meses
- Brasil Idoso levado a banco morreu no local, diz advogada de mulher
- Brasil Oito capitais devem registrar queda na temperatura neste final de semana
- Brasil Vídeo flagra assalto a Silvia Poppovic em São Paulo
- Brasil MPF pede indenização de R$ 4 bi por mortes causadas pela falta de oxigênio em Manaus
- Brasil Governo de SP vai incluir inteligência artificial em “aprimoramento de aulas”
- Brasil Quina desta quarta pode pagar R$ 38 milhões, maior prêmio da história
- Brasil Laudo do IML não conclui se idoso chegou morto em agência bancária
Deixe um comentário