Perda na Igreja Católica. Será sepultado nesta terça-feira (28/5), às 12h30, no Cemitério da Colina, na Região Oeste de Belo Horizonte, o corpo do padre Osvaldo Gonçalves, da Congregação dos Sagrados Corações — a missa de corpo presente está marcada para as 12h. O velório ocorre nesta segunda-feira (27), no Santuário Arquidiocesano da Saúde e da Paz (mais conhecido como Igreja Padre Eustáquio), no Bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste da capital.
Falecido aos 93 anos de causas naturais, no Hospital Madre Tereza, padre Osvaldo Gonçalves era de Patrocínio, na Região do Alto Paranaíba, em Minas, e morava na sede da Província dos Sagrados Corações no Brasil, em BH. Segundo informações da Congregação dos Sagrados Corações, ele estava internado havia uma semana.
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Nascido na comunidade de Macaúbas, em Patrocínio, em 14 de novembro de 1931, Osvaldo Gonçalves era filho de Antônio Gonçalves dos Reis e Elvira Marcolina de Souza. Foi aluno do Colégio Dom Lustosa, o que o fez conhecer a Congregação dos Sagrados Corações, na qual ingressou em 1951. Foi ordenado padre em 21 de dezembro de 1957 em Patrocínio, e, pouco mais de um ano depois, começou seu trabalho pastoral na Vila Prudente, em São Paulo.
Educação e fé
Professor do seminário em Ferraz de Vasconcelos (SP), o religioso mineiro, na década de 1960, concluiu o curso de jornalismo e foi redator das revistas “Reino” e “A Turma”. Na década seguinte, foi convidado para ser o secretário da Obra da Entronização e diretor da Editora Promoção da Família. Já em BH, conduziu a Pastoral da Juventude, quando, então, começou a se envolver com as famílias de jovens que precisavam de ajuda para sair do mundo das drogas.
Em 1979, padre Osvaldo iniciou um trabalho de acolhida a dependentes químicos com a Pastoral Familiar e a Família de Caná. Em 31 de maio de 1987, inaugurou oficialmente o seu maior legado, a Fazenda de Recuperação da Família de Caná, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH, missão que conduziu até seus 89 anos. Há três anos, passou a morar na sede da Congregação dos Sagrados Corações no Brasil, em na capital, onde, mesmo com a saúde frágil, continuava se dedicando à entronização do Sagrado Coração de Jesus e à Família de Caná.
Em nota, os padres da congregação dizem que o sacerdote “deixa um legado de amor e dedicação aos jovens e às famílias que sempre o procuravam”. Quem não puder comparecer ao santuário para a despedida, poderá acompanhar, ao vivo, pelo Canal Padre Eustáquio, o velório e a missa de corpo presente.
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