O técnico Lucho González não esconde que a situação é preocupante, mas acredita na equipe para livrar o Athletico do rebaixamento no Brasileirão. A derrota para o Bragantino arrastou o drama da possível queda para a última rodada, em que o Furacão visita o Atlético-MG neste domingo (8), às 16h, na Arena MRV, em Belo Horizonte.
“Não estamos rebaixados. Sei que vende mais falar do caos que a gente está vivendo, mas falta uma jornada. Ninguém perde a esperança aqui dentro. A esperança é que dependemos de nós. É descansar e nos preparar da melhor forma. Não tem mistério e o que prometer, se não a entrega total do time”, disse o comandante.
Com 42 pontos, o time rubro-negro aparece na 16ª posição e, caso não vença no último jogo, precisa de uma combinação de resultados para permanecer na Série A.
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Questionado sobre ter topado assumir o comando do Furacão, o treinador argentino foi bastante incisivo. Com aproveitamento de 28,2% em 13 jogos, Lucho soma três vitórias, dois empates e oito derrotas desde que assumiu o Athletico.
“Não me arrependo de nada e em nenhum momento me arrependo da decisão que tomei de ter aceitado esse cargo. Estou acostumado, sei que a profissão é assim e a cobrança existe. Não temos que entrar em desespero ou alerta. Muitos resultados que se podem dar e muitos times brigando”.
Além disso, o comandante fez questão de exaltar que é o maior responsável da fase atual do Athletico.
O treinador foi questionado se um eventual rebaixamento poderia manchar a imagem que construiu como atleta. Vale lembrar que Lucho conquistou quatro taças enquanto atleta do Athletico: Campeonato Paranaense 2020, Copa Sul-Americana 2018, Levain Cup 2018 e Copa do Brasil 2019.
“Aquilo que consegui como jogador ninguém vai apagar. Sou o treinador, estou em uma sequência ruim e sou o responsável. Estamos em uma fase que não é boa, ninguém imaginava e esperava. Mas o máximo responsável sou eu, não tenho problema em falar isso”, afirmou.
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Lucho reconheceu que a equipe começou mal no jogo contra o Bragantino, mas avaliou que o time teve o controle do jogo até o segundo gol dos visitantes.
Apesar de ter tido maior posse de bola e mais finalizações que os paulistas, o Rubro-Negro esteve longe de fazer uma boa partida.
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“Se você faz análise do gol que a gente tomou, poderíamos ter feito uma falta no meio campo e parar a jogada. Estávamos com o controle do jogo. Erick acabou fechado, Mycael teve a possibilidade de pegar a bola. É um lance desafortunado para nós”, lamentou o treinador.
Para completar, o argentino fez questão de falar que não vai para a coletiva criar narrativas para a torcida e que todos estão insatisfeitos.
“Ninguém gosta de perder, mas tem que se fazer uma análise mais profunda. Não é um discurso que venho aqui mentir ao torcedor, muito menos é minha forma de ser”, completou.
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