Muitos brasileiros conceituadíssimos em décadas passadas tinham em seus currículos passagens pelas escolas francesas. Era um luxo, para poucos, fechar um ciclo acadêmico com um currículo oriundo da Europa tendo as escolas francesas como protagonistas nesse processo.
Com certeza a bagagem de conhecimento fazia parte de um processo de amadurecimento e escritores, músicos, políticos, cientistas, artistas entre outros, na época, passaram por este ciclo.
Ter no Brasil uma escola eficiente capaz de formar alunos com igual ou semelhante gabarito internacional era impossível.
Em uma rápida pesquisa podemos alencar várias faculdades e escolas de base de grande importância no Brasil, onde alunos têm orgulho de dizer que passaram pela formação dessas escolas como por exemplo as nossas Universidades Federais, Universidades Estaduais como a UEMG aqui em Minas Gerais, USP, em São Paulo, Universidades Católicas e algumas particulares, não esquecendo do Instituto Tecnológico de Aeronáutica.
Tudo tem um custo, mas seria muito bom que todas essas oportunidades acadêmicas fossem realmente ao alcance de todos, mas o enfrentameto da baixa qualidade do ensino médio e de base dificultou muito o acesso de alunos com qualidade suficiente para cumprir requisitos mínimos, para uma jornada acadêmica de nível superior.
Entre vários institutos, o FIES – Fundo de Financiamento Estudantil, veio para suprir a falta de recursos dos menos favorecidos e custear o ensino superior, mas percebemos que virou um pesadelo após a formação onde o conhecimento fica, mas a dívida fica ali incomodando os formados por um período longo e tirando o sono de quem buscou como saída para realizar o sonho de apresentar um diploma esse tipo de financiamento estudantil.
Na prática, nem sempre o esperado trabalho remunera de forma suficiente para que os alunos possam honrar os pagamentos do financiamento após a conclusão do curso.
Bom mesmo seria se o FIES não existisse e sim a educação superior no Brasil fosse um programa para todos e totalmente gratuito fazendo, assim, valer de fato o texto constitucional que destaca que a educação é para todos e de responsabilidade do Estado.
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