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EDUCAÇÃO, POLÍTICA E FAMÍLIA

Quando abordamos ideologia de gênero, família, valores patrióticos, conceitos de direita e esquerda, radicalmente sem meio termo, reacendemos a análise do que é bom ou ruim, para as gerações futuras no Brasil.

Educadores com viés moderador afirmam, categoricamente, que o problema não é somente dos políticos. Os principais meios de comunicação fortalecem ideias muito divergentes daquelas que estamos acostumados como, por exemplo, influenciando e entendendo como naturais certos conceitos. Entender como naturais, por exemplo, a prática do aborto indiscriminado e achar que terroristas estão defendendo causas justas.

Igrejas que entraram no contexto político em busca de favorecimentos públicos e privados em troca de voto de seus fiéis foram um dos destaques negativos. As famílias delegaram às escolas e igrejas a educação de base, onde o seio familiar ficou em plano menos importante: Genitores foram obrigados a sair para o mercado de trabalho, entregando a aqueles os encargos da educação básica.

Muitos entenderam que a tecnologia e os computadores se encarregaram também da tarefa da educação.
As ferramentas tecnológicas facilitaram nossa vida e assumiram a etapa educacional. Hoje, não se pensa mais em educação sem a tecnologia, no entanto, o café da manhã, o almoço e o jantar entre familiares estão cada vez mais raros. Se a tecnologia nos ajuda e hoje torna-se necessária também acende um alerta: precisamos refletir sobre seus impactos.

Há pontos positivos e negativos, não resta dúvida! Desenvolvemos pensamentos mais lógicos, aprimoramos, rompemos barreiras, o acesso à informação ficou mais fácil. Entretanto, também colhemos os frutos dessa geração (longos 25 a 30 anos), que depositou em terceiros a total garantia de seu futuro. Gradativamente, fomos consolidando ideias, impostas com tanta veemência de certos valores, que nada se afinizam com valores das gerações conservadoras.

O progresso é necessário e é uma lei da natureza. Nada fica estático. No entanto, ele também não é contínuo. Está subordinado a circunstâncias que fogem ao nosso alcance. E essas considerações são para enfatizar que no passado, nosso sonho era de incluir nossas crianças neste universo, ampliar oportunidades, acessos que eram somente oferecidos aos mais empoderados, mas esta foi exatamente a brecha, foi a janela fácil para captar e ampliar a militância política.

Claro que é constitucional o direito à educação mas, acertadamente, professores militantes forjaram dentro das escolas e universidades os alunos dessa geração.

Dessa forma e com um discurso de oportunidade de acesso ao ensino para todos, ideias foram plantadas, num processo que, a longo prazo, vem destruindo todos os conceitos culturais das famílias conservadoras do Brasil.

O que resta a fazer? Reestruturar no sentido reverso, partindo das igrejas e famílias seria a saída?

Voltemos à família: é dentro de casa que se resgatam conceitos deixados pelos antepassados. Quem sabe possamos restabelecer os valores familiares, patrióticos e religiosos (esperamos que em prazo bem menor).

Que ações estratégicas de uma engenharia social, voltadas realmente para o processo democrático, como previsto em nossa Constituição Federal, possam modelar futuros políticos e educadores, que governarão e educarão de forma harmônica os jovens do nosso País.

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