Na década de 50, vimos surgir a forte seleção Húngara, e com ela o nascimento, e de certa forma, a prevalência da imposição física do futebol europeu. Essa que foi uma seleção que deixou sua marca na história, em especial, pela sua participação com um belo futebol na Copa do Mundo de 1954.
Neste período o Brasil havia perdido a Copa de 50, em pleno Maracanã, e não fomos campeões também na Copa de 54. Havia muitos defensores de que tínhamos que mudar para o estilo europeu, e “abandonar” nosso estilo de jogo. Porém, por graça divina, dentro do esquadrão da Copa de 1958 estava Pelé, aquele que se tornaria o atleta do século, e um “anjo de penas tortas”, Garrincha, o Brasil se sagrou campeão mundial, unindo o treinamento físico e o futebol arte, mantendo seu DNA.
Hoje vemos um futebol que se modificou, sendo mais rápido, apoiado em estudos e análise dados, com maior intensidade, onde a ciência é um excelente instrumento de apoio. Porém, esse novo estilo e forma, com modelos de treinos e estudos vindos do Velho Continente, e aqui também muito bem ensinado e desenvolvido, ajudando e apoiando o crescimento do esporte rei, não faz com que tenhamos que abrir mão do nosso DNA esportivo.
Temos que aprender com a história, e todas as vezes que abrirmos mão do nosso DNA não fomos bem. Mas sempre que aceitamos os avanços, os adaptamos ao nosso modelo de jogo e usamos o conhecimento dos excelentes profissionais que temos no país, e assim vamos nos impondo meritoriamente como o país do futebol.
Que venham os avanços, que nos apoiemos na ciência, que desenvolvamos atletas mais inteligentes e criativos, que entendamos as novas ferramentas tecnológicas que vieram para ajudar, mas que não nos esqueçamos das nossas raízes, do nosso DNA. Pra cima deles Brasil!!!
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