Um bom entendedor de política sabe que tudo que é unanimidade pode ser maléfico em algum momento.
A polarização política gera discórdias, ranhuras e pode levar a rupturas, isso porque uma das partes, seja ela qual for, sairá fragilizada. No Brasil, parcela da população movimenta o país, através de seu trabalho e do pagamento de impostos: São as classes média e baixa, exatamente a parcela que tem o poder de decidir o rumo do nosso país, a estes são computados a maioria de votos.
É muito claro que a direita, cuja eleição passada perdeu o seu grande representante, deixou para trás um vasto caminho para que os brasileiros e lideranças atuais possam pensar em um novo modelo de Brasil. Alguns governadores e prefeitos estão transmitindo a mensagem, a exemplo da hereditariedade transmitida por um DNA acalorada pelos movimentos de direita.
O fiel da balança por hora encontra-se desequilibrado, por falta de uma política voltada para o grupo que, de fato, é o motor desse país. Com toda certeza, a fonte de energia que mantém a máquina funcionando uma hora vai parar.
É oportuno pensarmos sobre o que ocorreu nas eleições passadas. A falta de estratégias que incluíssem, de fato, as classes média e baixa em um programa de sustentabilidade independente, deu grande margem para o atual governo investir nesta classe, deixá-la de ‘barriguinha cheia’ e, doravante, surfar nas estatísticas de preferência e fazer desse país o maior celeiro da esquerda no poder.
Eleições municipais estão por vir, logo, é hora de pensar o que os candidatos vão propor para alavancar seus municípios. A depender do resultado, o motor que mantém impostos e arrecadação pela força de trabalho, municípios com menos capacidade de arrecadação e de geração de empregos poderão viver realidades catastróficas nos anos vindouros.
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