No bairro Novo Aarão Reis, região Norte de Belo Horizonte, um trágico incidente ocorreu quando um detento em saída temporária do sistema prisional tirou a vida do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, ao disparar fatalmente contra sua cabeça. O suspeito, um homem de 25 anos, admitiu o crime durante depoimento à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), revelando que o ato extremo foi motivado pelo desejo de não retornar à prisão.
O detento, que deveria ter retornado ao sistema prisional dias antes do terrível episódio, confessou seu ato como uma tentativa desesperada de evitar a reincarceramento. A delegada Ariadne Coelho, responsável pelo caso, destacou a audácia do suspeito durante o depoimento, ressaltando a ausência de arrependimento.
O indivíduo foi indiciado por homicídio qualificado pela presença de quatro circunstâncias: motivo torpe, ação contra agente da segurança pública, tentativa de assegurar impunidade contra outro crime e simulação que impossibilitou a defesa do sargento (ao fingir se render). Adicionalmente, enfrenta acusações de tentativa de homicídio triplamente qualificado contra o policial que o prendeu, desobediência, resistência e posse ilegal de arma de fogo.
A delegada destacou que o criminoso já era investigado por um roubo que resultou na perseguição que culminou no trágico evento. Em seu depoimento, o suspeito afirmou que o crime foi cometido como uma medida extrema para evitar o retorno à prisão a qualquer custo. A ausência de remorso por parte do detento adiciona uma camada de complexidade a este caso lamentável.
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