Golpistas utilizaram imagens do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, para aplicar golpes com ajuda falsa às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. Em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, ele disse que os criminosos divulgaram vídeos em que aparece o empresário, mas com manipulação de voz.
O dinheiro arrecadado com as vendas de produtos da loja, segundo o anúncio, seria doado para ajudar as vítimas das enchentes. Mas quem comprou nunca recebeu. “Utilizam a minha imagem, a imagem da nossa empresa, com inteligência artificial. A voz é minha, mas é tudo falso”, comentou.
A suspeita é que os golpistas usaram inteligência artificial (IA) para fazer a simulação. De acordo com o empresário, mais de 5 mil consumidores que acreditaram nos anúncios falsos deram queixa nos últimos 20 dias. Hang também disse que a empresa já identificou e tenta derrubar cerca de 600 sites falsos.
Combate a fake news
Representantes das plataformas Google, YouTube, Meta, TikTok, X, Kwai e LinkedIn se comprometeram com a Advocacia-Geral da União a usar mecanismos próprios de moderação e controle do que é publicado para enfrentar a onda de notícias falsas sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.
O compromisso durará 90 dias e pode ser prorrogado. As plataformas asseguraram que usarão, “na medida de suas capacidades técnicas e institucionais”, seus próprios instrumentos de checagem de fatos para barrar as mentiras e desinformações. Também se comprometeram a disponibilizar aos usuários “recursos e mecanismos de facilitação de acesso” a informações oficiais sobre a calamidade.
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