Somos agora o que de melhor podemos ser. O estado de natureza é a infância da Humanidade e o ponto de partida do seu desenvolvimento intelectual e moral. A Lei do progresso aplicada ao Espírito diz que, através de sucessivas encarnações, o mesmo se auto aperfeiçoa gradativamente nas dimensões intelectual e moral, deixando sua condição inicial de “simplicidade e ignorância” para se elevar à condição de pureza espiritual.
Nas primeiras etapas do desenvolvimento esse crescimento é compulsório. Quanto mais o espírito se adianta, mais dependente do seu livre arbítrio se torna esse crescimento e todos estamos sujeitos a ela. “Crescer em bondade e entendimento é estender a visão e santificar os objetivos na experiência comum”.1
No mais alto grau o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. As aparências Enganam porque são aparências e não realidade, elas só são capazes de enganar a mente que quer ser enganada.
Todas as virtudes têm seu mérito, porque todas são sinais de progresso no caminho do bem. […] A mais meritória é a que se baseia na mais desinteressada caridade.2 As virtudes que saíam de Jesus, eram os fluídos que, por ato de sua vontade e do seu poder magnético, ele dirigia sobre os doentes e notadamente sobre os que dele se aproximavam. Não é uma voz que fala, e, sim, um poder que irradia.
As virtudes humanas são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humanas. Elas regulam os atos humanos, ordenam as paixões humanas e guiam a conduta humana segundo a razão e a fé.
Cada qual de nós, no internato da reencarnação, é examinado nas tendências inferiores que trazemos das existências passadas, a fim de aprendermos que somente nos será possível conquistar o bem, vencendo o mal que nos procure, tantas vezes quantas necessárias, mesmo além do débito pago ou da sombra extinta.3
1(256, cap. 67)
2 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 893.
3 XAVIER, Francisco Cândido. Alma e coração. Pelo Espírito Emmanuel. São Paulo: Pensamento, 2006.
Capítulo 59, p. 128.
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