No Brasil, o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, não apenas nos convoca à reflexão sobre a história e as lutas do povo negro; mas também ressalta as batalhas cotidianas enfrentadas por profissionais de saúde e da educação no Brasil.
Em um país onde a diversidade é vibrante, as agressões físicas contra esses profissionais revelam um doloroso paradoxo: a falta de conscientização sobre a importância do respeito mútuo e da igualdade.
Na linha de frente, o profissional de saúde enfrentará não apenas os desafios inerentes à sua profissão, mas também a cruel realidade de agressões físicas.
É uma ironia trágica que aqueles que dedicam suas vidas a cuidar dos outros muitas vezes se tornem alvos de violência, seja verbal, física e moral.
O reconhecimento do Dia da Consciência Negra destaca a urgência de promover uma sociedade que valorize e proteja todos os seus cidadãos, independentemente de suas nacionalidades de origem, ou de sua miscigenação, característica básica da formação da sociedade brasileira que historicamente foi tão construída de forma a não dar relevância ao que temos de melhor: o povo brasileiro!
Nas salas de aula, os profissionais da educação enfrentam um cenário semelhante.
A violência contra esses educadores revela um desafio estrutural que vai além das paredes da escola.
O Dia da Consciência Negra, ao abordar as desigualdades raciais, chama-nos a compensar a maneira como valorizamos e apoiamos nossos educadores. Afinal, são eles que moldam as mentes do futuro, e sua segurança física e emocional é crucial para a construção de uma sociedade justa.
A palavra “consciência” transcende a mera compreensão intelectual; ela exige ação.
Ampliar seu significado implica em considerar a interconexão de nossas vidas e a responsabilidade coletiva de criar um ambiente seguro para todos e criar cidadãos verdadeiros.
A conscientização sobre as agressões enfrentadas pelos profissionais de saúde e educação é o primeiro passo. São inúmeros os profissionais que passam por semelhantes problemas.
Porem a verdadeira transformação ocorre quando cada um de nós passar a se comprometer a combater o preconceito, promover a equidade e construir pontes de compreensão.
E que sejamos capazes de estabelecer essas construções independente de datas comemorativas, reflexivas ou discursivas.
Que cada cidadão se torna um agente de mudança, contribuindo para a construção de uma sociedade onde a palavra “consciência” não seja apenas um conceito, mas uma prática diária que promova o respeito, a justiça e a solidariedade.
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