Você, leitor, já deve ter ouvido a expressão “meia boca”. Pois então, se quiser ver um país crescer de forma ordenada devemos cobrar das autoridades os investimentos em infraestrutura.
Já passou da hora de exigir, nos planos de governo, o cumprimento de suas promessas. Não aceitar mais a execução de “capa de asfalto” em épocas eleitorais no Brasil.
O grande desafio dos políticos é convencer seus eleitores de que o sucesso de um projeto, sua implementação e resultados não necessariamente tem efeitos imediatos e, sim, a médio ou longo prazos. Quando falamos de infraestrutura já complica para aquele político que quer apresentar serviço nesta esfera.
Em sua grande maioria são projetos que se iniciam sob sua responsabilidade e, às vezes, por questões de prazo e complexidade acabam em outras gestões. Aí mora o perigo. Obras inacabadas, construções se tornam ruínas e, ao final, podem até se tornarem obsoletos conforme o caso.
É comum por todas as cidades onde foram planejados eventos da Copa do Mundo, por exemplo, encontrar projetos inacabados – até mesmo da iniciativa privada -, planejamentos frustados.
Até a presente data, assuntos como obras inacabadas são pautas de questionamentos. Sem definição e sem planos de continuidade, adversários políticos acabam engavetando iniciativas anteriores e, ao final, quem arca com essa conta são os pagadores de impostos.
Percebe, o leitor, que já se passaram três rodadas de governos estaduais e federais no pós copa e obras estão ainda sem uma finalidade ou em ruínas, literalmente abandonadas.
Outro fator, são das empresas que não conseguiram cumprir as metas de execução, aliado à falta de medições, fatos que agravaram ainda mais esse processo.
O Interlocução Brasil destaca que infraestrutura é meta estratégica para alavancar o novo modelo da economia sustentável no Brasil. Assim, devemos ficar atentos quanto aos planos a serem apresentados pelos governantes, para que possamos acompanhar e cobrar as metas estabelecidas pelos próximos gestores públicos.
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