A morte de Fernando foi constatada no local do acidente. Cleusa também ficou ferida e foi internada com politraumatismo em um hospital público de Buenos Aires.
Polícia investiga o caso. As investigações do acidente ficam sob os cuidados do Juizado Penal número 9. Inicialmente, a motorista foi acusada de “homicídio e lesões”. A atriz não estava alcoolizada, estava sozinha e não sofreu ferimentos graves. O Consulado do Brasil em Buenos Aires informou que “acompanha o caso e que está em contato com os familiares e com as autoridades locais, além de prestar assistência consular cabível”.
Atriz chegou a ser presa, mas foi solta. No dia do acidente, Scheuer foi levada ao Gabinete de Controle e depois transferida para a Delegacia Comunal 15, em Chacarita. Após prestar depoimento, ela foi liberada. A sua defesa alega que houve “perda de consciência”.
À Justiça, Patricia Scheuer disse ter tido um “apagão de uns 10 segundos”. Conforme declarações à imprensa do advogado da defesa Alfredo Humber, “ela sofreu uma desconexão no tempo e no espaço”. Fontes do Ministério Público acrescentaram que Patricia alegou sofrer de uma síndrome de perda de consciência, conhecida como “síndrome de despersonalização” que provoca repentinas desconexões temporo-espaciais. Essa desconexão, segundo a defesa, teria levado a empresária a perder a consciência e o controle do veículo.
No seu depoimento, a mulher citou antecedentes psiquiátricos. A empresária também falou sobre um prolongado tratamento contra depressão e ansiedade. Contou que, há um ano, viveu um episódio semelhante, onde tudo apagou por 10 ou 15 segundos. “Ela relatou já ter vivido um episódio semelhante, mas dentro de casa”, contou o advogado.
A acusada vai responder ao processo em liberdade. As penas por condução imprudente, negligente ou irregular vão de dois a cinco anos de prisão e inabilitação da carteira de motorista entre cinco e dez anos.
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