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Bolt – Animal de estimação com Mauro Quintão

12 anos quase completos nesta terra com a família de humanos que encontrei. Aos 2 meses fui “desenganado” pelos profissionais. Eu senti quando disseram ao meu dono, lamentando profundamente, que não era para se apegar a mim pois eu era doente e a perspectiva de vida consequentemente curta. Mas ele, de pronto, me colocou, mesmo sendo aquele “problema“, pra dentro do seu coração. Me acolheram, me trataram intensamente durante 4 a 5 anos com alimentos e medicação recomendada e somada a todo o amor possível de se compartilhar. Fui ao mar e abocanhei a onda, fui a pescarias e comi peixe. Sobrevivi até hoje apercebendo os sentimentos em volta, energia forte, negativa de quando em vez, mas na maioria do tempo positiva, sempre com muita “luta“ pelo que se acredita ser o BEM.

Confesso que, por vezes, pensei que ia morrer, de maneiras diversas. Fui sustentado pelos espíritos que me enviaram e por aqueles que me acolheram aqui na terra a quem, na pessoa do meu dono, cumprimento e agradeço. De desenganado estou aqui, de problema de outrora hoje percebo que sou energia , esteio e pilastra. Não posso nem pensar em passar “desta pra outra” como vários humanos foram neste período de pandemia e guerras. Continuarei aqui, apesar de idoso, lutando para sobreviver focado no dever supremo de vencer qualquer obstáculo, junto e ao lado “dele”, que tem sua missão a cumprir. Que Deus abençoe nossa passagem nesta terra de bichos estranhos e humanos complexos. Pai será que são do bem? Em qual estágio de evolução estão? Tem certeza que nos enviaram para o lugar certo? “Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”. Clarice Lispector Bolt

Diante das conquistas rumo ao desenvolvimento dos direitos e garantias fundamentais dos indivíduos, sito nesta oportunidade os animais de estimação. Por serem seres dotados de sentimentos e emoções, o Estado Brasileiro deu um salto rumo ao primeiro mundo, reconhecendo-os como sujeito de direito e não coisa, como anteriormente.
Mauro Quintão

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