O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou que se sente aliviado com
a divulgação do mandante do assassinato de Marielle Franco. Na
delação premiada de Ronnie Lessa à Polícia Federal (PF), ele apontou
Domingos Brazão como mandante do crime.
Ao ser questionado sobre a deleção, Bolsonaro declarou que se sente
aliviado e que, com esta informação, coloca-se “um ponto final nessa
história”.
– Para mim, é um alívio. Bota um ponto final nessa história. Em 2019,
tentaram me vincular ao caso e me apontar como mandante do crime.
Teve o tal do porteiro tentando vincular a mim [Lessa e Bolsonaro
moravam no mesmo condomínio, na Barra da Tijuca, no Rio]. Eu
estava na Arábia na ocasião e fui massacrado – declarou o político ao
Metrópoles.
Brazão é ex-deputado estadual e atuava como conselheiro do TCE-RJ.
Ex-filiado ao MDB, ele fez campanha para Dilma Rousseff em 2014;
mas, para Bolsonaro, esse apoio político não deve ser usado para criar
alegações sem fundamentos.
– Não é porque o Domingos Brazão apoiou a Dilma ou porque o irmão
dele me apoiou que qualquer um de nós tem algo a ver com o caso. O
fato é que, se tivesse uma foto do Brazão com o meu adesivo no peito,
seria um estardalhaço.
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