Logo nas primeiras rodadas do Campeonato Paranaense, com representantes do interior ocupando as melhores colocações na classificação, os torcedores do Trio da Capital — antigo Trio de Ferro — começam a indagar-se sobre o futuro de Athletico, Coritiba e Paraná Clube.
Curiosamente cada um adotou opção diferente, pois se o Coritiba partiu para a SAF — Sociedade Anônima do Futebol —, o Paraná continua como clube associativo e o Athletico tornou-se refém do presidente Mario Celso Petraglia que, pelo que declarou o renunciante vice-presidente José Lúcio Glomb, administra tudo sozinho com poderes ditatoriais.
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Enquanto os resultados do campo proporcionavam alegrias, ninguém reclamava, mas, com o rebaixamento para a Série B nacional e um início de temporada claudicante, a torcida atleticana protestou, Petraglia reagiu mal e o confronto foi instalado para desassossego geral.
Como sabemos, futebol é resultado e nada como a conquista do tricampeonato estadual, um brilho na Copa do Brasil ou o retorno à principal vitrine do futebol brasileiro para acalmar os ânimos.
Athletico: Não adianta Barbieri reclamar da Federação
O problema é descobrir até que ponto o atual elenco do Furacão terá capacidade de realizar boas apresentações e, consequentemente, obter resultados satisfatórios.
Não adianta nada o treinador Maurício Barbieri reclamar da Federação, da arbitragem, do gramado ou da qualidade da bola, pois o time não tem agradado e as reclamações se tornaram inevitáveis após o papelão do rebaixamento no ano do centenário.
A posição do Paraná Clube é mais delicada, porque luta contra o retorno a Série B estadual, o que efetivamente representaria um verdadeiro desastre. Porém, já deu para perceber que o atual time é tecnicamente limitado e o desafio promete ser muito grande até o final da primeira fase da competição.
A SAF assumiu a gestão do Coritiba na Série A, caiu para a B e lá permanece, daí a contrariedade da torcida coxa-branca. Para aumentar o grau de angustia, o novo técnico Mozart ainda não definiu a escalação oficial e tem perdido tempo com escalações alternativas em uma campanha irregular no estadual.
Com calendário nacional a ser cumprido, o baixo rendimento técnico da dupla Atletiba deixa as torcidas apreensivas.
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