Autoridades da área de Segurança Pública do Rio Grande do Sul informaram, durante coletiva na manhã desta quarta-feira (23/10), que o atirador de Novo Hamburgo, que matou três pessoas e feriu outras nove, apresentava um histórico de doença mental crônica e incapacitante na família.
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O delegado da Polícia Civil do Rio Grande do Sul Fernando Sodré afirmou que o Edson Crippa, o atirador, e o pai, Eugênio Crippa (assassinado), tinham histórico de esquizofrenia. Edson, inclusive, já havia sido internado quatro vezes por conta da doença, segundo o secretário de Segurança Pública do RS, Sandro Caron.
Além disso, o criminoso era CAC e atirador esportivo, conforme afirmado por Sodré e Caron. Crippa tinha uma arma em seu nome e estava tudo certo em seu registro. “Tudo indica que ele sabia atirar”, afirmou o delegado.
Na noite de terça-feira (22/10), a Brigada Militar de Novo Hamburgo foi acionada para atender a um chamado de maus-tratos contra idosos — os pais do atirador. Enquanto os agentes conversavam com o pai, mãe, irmão e cunhada de Edson Crippa, o criminoso alvejou todos, matando o pai, o irmão e um soldado da Polícia Militar. A mãe, cunhada e dois policiais estão em estado grave. Os outros seis feridos não correm risco de vida.
* Estagiário sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza
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