Com dois gols e uma assistência nos últimos três jogos, o atacante Tomás Cuello tem sido o principal jogador do Athletico nessa reta final do Brasileirão.
Foi ele quem fez a jogada do gol do meia Nikão no empate por 1 a 1 contra o Bahia, neste domingo (23), que marcou o décimo duelo em que o Furacão sofreu gol no fim.
Com os gols nas vitórias sobre Atlético-MG e Atlético-GO, o argentino está nas graças da torcida rubro-negra neste fim de ano. Vale lembrar que, em junho, o atacante encerrou o jejum de 485 dias sem marcar.
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Durante a temporada, Cuello foi duramente criticado pela torcida, mas vem alcançando a redenção com os rubro-negros no momento mais importante.
“É um momento bom, que eu trato de aproveitar porque já passei por momentos em que as coisas não saiam do jeito que eu queria. Foi muito tempo sem marcar gol, mas eu também cumpria outra função em campo”, lembrou Cuello.
O comentário de Cuello é importante, já que ele jogou muitas vezes de forma improvisada em outros setores.
No ano passado, o então técnico Wesley Carvalho usou o atacante como lateral-direito. Nesta temporada, o jogador voltou a ser utilizado no setor e tem revezado até mesmo o lado em que joga no ataque.
“Voltando para a minha posição de origem, os números estão aí. Então fico feliz porque consigo ajudar o time e esse clube, que eu e minha família, nesses três anos que estamos aqui, pegamos um carinho enorme”, completou Cuello.
Cuello analisa concorrência no Athletico
Um dos fatores que ajudou Cuello a retomar posição no ataque foram as lesões dos concorrentes. O Athletico vai reagindo na reta final do Brasileirão com uma série de desfalques no setor ofensivo.
Artilheiro do time na temporada, com 16 gols, o uruguaio Gonzalo Mastriani passou por uma artroscopia, enquanto Agustín Canobbio teve uma lesão no osso sacral.
Para completar, Julimar teve uma lesão parcial no ligamento cruzado e, assim como Mastriani, só retorna em 2025.
Apesar disso, as mudanças do técnico Lucho González têm surtido efeito, principalmente no que diz respeito da dupla entre Cuello e Nikão pelas pontas. Além dos ótimos números do argentino, o meia também soma dois gols nos últimos dois jogos.
“A gente perdeu o Julimar agora e anteriormente o Canobbio, que está voltando aos poucos. A gente sabe que nessa reta final temos que dar um esforço a mais. São os últimos três jogos que faltam”, completou Cuello.
Com Cuello e Nikão em alta, o Athletico se prepara para a despedida diante da torcida após o “pacto”, campanha que a diretoria lançou e foi abraçada pelos torcedores.
Após três jogos seguidos com recorde de público, o Rubro-Negro se prepara para enfrentar o Fluminense neste domingo (1), às 18h30, pela 36ª rodada do Brasileirão. A vitória pode praticamente selar a salvação contra o rebaixamento.
Últimos jogos do Furacão no Brasileirão
- Athletico x Fluminense – domingo (1), às 18h30, na Ligga Arena
- Athletico x Bragantino – sem data e horário confirmados
- Atlético-MG x Athletico – sem data e horário confirmados
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