“Aqui é o dr. Rafael, infectologista. Estou te ligando porque seu pai
está grave na UTI, apresentando resistência ao antibiótico, está com
febre alta e teremos que fazer um exame de sangue e de imagem
para poder ajudar a melhorar o estado de saúde dele para que ele se
recupere mais rápido.”
Este o exemplo de uma abordagem feita por um golpista. O relato é
real de uma sobrinha de paciente que hoje passou por uma tentativa
de golpe. O número registrado é: 031998967555.
De acordo com essa pessoa, o golpista fala de forma clara,
convincente e bem articulada, utiliza termos médicos e de
enfermagem e quase te convence até que ao final, quando ele fala
que os exames não podem ser realizados pelo SUS e que a família
precisa fazer uma transferência bancária no valor de “R$ 3.980,00,
até meio dia”, a pessoa começa a duvidar. Há duas possibilidades
neste exemplo, a pessoa que está ao telefone e já fragilizada faz o
pagamento ou ela entra em contato com o hospital e confere a
informação.
Neste caso real, a pessoa não caiu no golpe, mas a iniciativa que ela
teve de entrar em contato com a instituição possibilitou esta nota
que pode impedir que você e seus familiares sejam induzidos ao erro
e tenham prejuízo financeiro e psicológico com isso.
O HNSD reitera que não faz parte da política da instituição o contato
com familiares via WhatsApp ou telefone para falar sobre o estado
de saúde dos seus pacientes, informar sobre procedimentos de
exame ou pedir dinheiro.
Toda informação do paciente é dada pessoalmente aos seus
familiares,resguardando o direito de privacidade do cliente e toda
relação comercial é realizada dentro no Hospital, pessoalmente, no
setor de Tesouraria.
Se isso acontecer com você, procure as autoridades e registre um
boletim de ocorrência, imediatamente.
O HNSD reforça,também, que o sistema de Segurança de dados do
hospital se encontra íntegro, não tendo sofrido invasão ou
manipulação, garantindo a segurança de dados do paciente.
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