É muito comum vermos atletas treinando de maneira diversa do comum, usando de novas tecnologias e métodos, bem como treinadores implementando novas formas de trabalho. Em alguns casos unindo o método tradicional ao inovador.
Quem muitas vezes olha de fora, e não conhece ou não estuda, fica se perguntando para que serve isso? Ou mesmo chega a afirmar que determinados treinamentos não servem para nada.
Bem, assim como no futebol não existe uma única forma de jogar, não existe uma única forma de treinar, porém o mais importante é se perguntar o porquê de cada tipo de treino, e qual a intencionalidade dele, de acordo com o atleta e o modelo de jogo.
Sem isso, talvez, e só aí talvez, o treino e o tempo tenham sido desperdiçados, quando não sabemos nem o porquê e nem para quê determinado treino foi montado e aplicado, pois assim como na vida, também é no esporte, só conseguimos enxergar o que conhecemos, e os fenômenos e fatos que não conhecemos? Em relação a estes, temos a histórica tendência de dizer que não servem para nada.
Que o diga Galileu que foi perseguido e condenado por defender a tese de Copérnico de que a Terra não ficava no centro do Universo, e sim orbitava o Sol. Ele conhecia, e portanto conseguia ver, o que a maioria da época não sabia, e consequentemente não enxergava.
Não podemos desprezar métodos tradicionais, e nem ignorar a nova tecnologia e métodos, no máximo, se não conseguirmos enxergar, talvez seja porque esteja na hora de estudarmos mais, pois no fim, ou teremos a visão de Galileu ou seremos mais um desconhecido algoz.
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