O aleitamento materno é uma prática milenar que, além de prover todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento do bebê nos primeiros meses de vida, fortalece o vínculo emocional entre mãe e filho.
O leite materno é um alimento completo, que se adapta às necessidades específicas de cada bebê, garantindo a oferta necessária de nutrientes e proteção contra diversas doenças. Além disso, também está associado a benefícios de longo prazo, como a redução do risco de obesidade, diabetes e alergias na infância.
Numerosos estudos têm reforçado os benefícios do aleitamento materno tanto para a criança quanto para a mãe. Para o bebê, o leite materno é de fácil digestão, evitando o risco de alergias e intolerâncias alimentares. Além disso, o aleitamento materno está associado a um menor índice de doenças respiratórias, gastrointestinais e hospitalares. A amamentação também promove um melhor desenvolvimento cognitivo e emocional na criança.
Para a mãe, amamentar contribui para uma recuperação pós-parto mais rápida, diminuindo o risco de hemorragias e ajudando o útero a retornar ao tamanho normal. Além disso, a amamentação está associada a um menor risco de desenvolver certos tipos de câncer, como o de mama e o de ovário. Estabelecer esse vínculo com o bebê também traz sentimentos emocionais para a mãe, promovendo uma sensação de bem-estar e fortalecendo o laço afetivo com seu filho.
Os primeiros passos rumo à criação dos bancos de leite humano no Brasil aconteceram na década de 1940, com o desenvolvimento de algumas iniciativas automáticas para coleta e distribuição de leite materno. Entretanto, foi apenas em 1985 que o país testemunhou o nascimento da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH), um marco significativo nesse contexto.
Os Bancos de leite humanos não fornecem apenas leite materno seguro e de qualidade, mas também realizam um trabalho fundamental de conscientização sobre a importância do aleitamento materno, explicando mitos e tabus relacionados à prática. Esses bancos têm sido fundamentais para atender bebês prematuros, recém-nascidos com baixo peso ou em situações em que a amamentação não é possível, fornecendo leite materno seguro e pasteurizado. Além disso, oferecem apoio às mães, orientando-as sobre a amamentação e auxiliando na superação de possíveis obstáculos.
A história dessas instituições é marcada por esforços incansáveis em prol da saúde materno-infantil, e seu impacto positivo é um incentivo para que a sociedade continue valorizando e apoiando essa prática tão relevante para o desenvolvimento das novas gerações. Aos nossos leitores do Interlocução Brasil deixamos aqui alguns canais e contatos de instituições que realizam esse belíssimo trabalho para que possam tirar dúvidas ou solicitar ajuda caso seja necessário, tanto em Belo Horizonte como região metropolitana.
Banco de Leite do Hospital Sofia Feldman (31)3433-7496 ou WhatsApp (31) 98623-0780 de 2ª a 6ª feira, de 8h às 16h , Banco de Leite da Maternidade Odete Valadares (31) 3298-6008; Banco de Leite Humano Betim de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, pelo telefone: 3594-2454; Posto de Coleta Copo de Leite – Maternidade Municipal de Contagem 3363-5302.
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