Provavelmente nesse fim de semana, alguns de vocês souberam da notícia sobre a apresentadora Ana Hickmann, que teria registrado boletim de ocorrência contra o marido, por violência doméstica.
Esse é um fato, que infelizmente tem ocorrido diariamente, com mulheres, independente de classe social, raça, religião, grau de instrução, idade ou profissão.
É importante pontuar que toda estatística acerca de denúncias de violência doméstica não é o número exato, uma vez que muitas mulheres permanecem caladas, seja por sofrer ameaças, por vergonha, por medo de não conseguir viver sozinha, por não sustentar os filhos, entre outros.
Geralmente há outras violências que precedem a violência física, como a psicológica, financeira, sexual, patrimonial e moral. Ou seja, o autor da violência, provavelmente não vai iniciar o relacionamento batendo, empurrando ou puxando cabelo; mas vai começar minando a autoestima e autoconfiança dessa mulher, retirando dela o direito de trabalhar, estudar, ter independência financeira, afastando-a de familiares e amigos, desmoralizando-a, entre outras formas de violar o direito da mulher.
Quem sofre violência não é culpada, é vítima. Precisa ser acolhida, ouvida e protegida. Vamos aprender a respeitar a dor da nossa irmã, amiga, mãe, colega de trabalho, vizinha, seja ela quem for. Dê apoio e não críticas. Cada mulher tem sua história, suas dores e medos e a motivação que a leva a permanecer em um relacionamento violento. Não cabe a mim ou a você apontar o dedo, mas ajudar a passar por essa dor da forma menos dolorosa possível.
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