A pedra filosofal é uma espécie de pedra mágica, com substancias alquímicas, capaz de transformar qualquer material em ouro. É como se Midas, o deus grego, capaz de com um toque transformar tudo em ouro, tocasse algo e o tornasse valoroso ou especial.
Porém, tanto a pedra filosofal, quanto o toque de Midas, podem ser utilizados num sentido metafórico, capaz de expressar a capacidade de alguém ou de um processo de transformar uma pessoa ou tornar algo melhor do que era, tornar algo valioso.
O nosso futebol parece no momento estar atrás dessa pedra mágica ou do toque de Midas, em busca de recuperar sua essência de jogar. Mas ainda é possível recuperar nossa essência, diante de um jogo cada dia mais veloz e intenso? Onde damos prioridade a atender as necessidades do mercado europeu, em alguns casos em detrimento da nossa concepção de jogo?
Particularmente creio que sim, o processo ao nosso ver será longo, para voltar a estabelecer uma metodologia que permita conciliar todas as valências que o jogo atual exige, com a nossa essência, mas, para tanto, será necessário revisar o caminho de formação, restabelecer novas metas e redirecionar a rota, pois no fim, o verdadeiro toque de Midas ou a pedra filosofal está no trabalho duro, planejado e determinado, em prol de um propósito maior – preservar a nossa essência de jogar.
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