O avanço cientifico e tecnológico nos permite, atualmente, avaliar, medir e controlar todo o sistema físico e biológico do jogador. Numa partida de futebol, por exemplo, em média um atleta corre de 8 km a 12 km por partida, o que exige dele muita resistência.
Contudo, ao longo da partida o jogador realiza corridas em altas intensidades e na máxima velocidade possível, o que torna a necessidade do atleta não só desenvolver resistência, mas também, muita capacidade de explosão.
Diante desta nuance, a fisiologia se torna de suma importância, não só para prevenir lesões, mas também para ajudar na montagem do treinamento dos atletas, de forma personalizada. Já que com os dados em mãos, permite que cada atleta tenha treinos direcionados para melhorar e desenvolver suas habilidades físicas, técnicas e táticas
Ignorar a fisiologia e a sua aplicação no futebol seja de alto rendimento, seja no processo de desenvolvimento de jovens talentos, é continuar vivendo da subjetividade e do acaso, onde desperdiçamos tempo, esforços e muitos talentos, que acabam não sendo devidamente trabalhados, sem terem uma oportunidade garantida, pela falta de aplicação da ciência disponível. Mas, como sempre diz um dos meus grandes professores de futebol, “você só consegue ver o que você conhece”*.
*citação: Israel Teoldo
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