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A faixa que foi de Biazzetto, Bellini, Djalma Santos, Nem e Sicupira, agora é de Léo Pelé

Ser capitão não é apenas o exercício de uma simples formalidade em um time de futebol.

Pelos poderes que recebe ao ser escolhido, exerce uma função complexa, como é a representação do time em toda a sua extensão, dentro ou fora de campo. A sua escolha decorre de um princípio: o da confiança.

E essa tem origem em um fato indisponível: o seu histórico dentro do clube.

Bem por isso, em regra a indicação é dos outros jogadores e é procedida à partir do espírito de liderança e na antiguidade.

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A liderança não se forja, é um elemento da personalidade do jogador; e a antiguidade, encampa a qualidade, a seriedade e a lealdade que o jogador demonstra durante alguns anos.

Athletico: Léo Pelé capitão é ato ilegítimo e protecionista

O Athletico oferece um recente exemplo desses pressupostos: o maior ídolo da torcida nos últimos dois anos foi Fernandinho. Vencedor na Europa e craque do time, ele e os treinadores respeitaram as virtudes de Thiago Heleno para o exercício da função.  

Fernandinho respeitou virtudes de Thiago Heleno no Athletico. Foto: IconSport

Fernandinho respeitou virtudes de Thiago Heleno no Athletico. Foto: IconSport

O sofrível zagueiro Léo Pelé, cuja saída do Vasco foi festejada pela sua torcida, chegou em uma segunda-feira, treinou de terça à sexta e, no sábado, foi o capitão do Athletico na vitória sobre o Paraná, 2×1.  

Isso depois de errar vários passes “com a melhor perna esquerda do Brasil”, segundo a locução do seu tutor, o treinador Maurício Barbieri.

A escolha exclusiva de Barbieri foi um ato ilegítimo e protecionista.

Na Europa, a indicação é ato exclusivo dos jogadores e o voto é secreto.

Ao ver essa estranha figura como capitão do Furacão, lembrei de alguns dos meus e senti saudades:

Nilo Biazzetto, do Furacão (1949), os majestosos bicampeões mundiais Hideraldo Luiz Bellini (1068 – 69) e Djalma Santos (1970), Alfredo Gottardi, Nilson Borges e Sicupira (década de 70), Bianchi e o saudoso Jorge Luiz (1982), Nivaldo Carneiro (1983), Nem (2001), Lucho González (2019) e Thiago Heleno (2020 a 2024).

Ao ver Léo Pelé, com apenas uma semana de vida no Caju, gritando na rodinha no vestiário, beijando a camisa rubro-negra e levantando uma taça como capitão, confesso que fiquei envergonhado.

O Athletico parece ter perdido o orgulho próprio.        

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