Quase um milhão de celulares foram roubados ou furtados no Brasil em 2023. A cada 33 segundos, um celular era subtraído no país no ano passado. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18/7).
Em apenas uma hora, cerca de 107 aparelhos foram roubados ou furtados no último ano. Os roubos, quando a pessoa é ameaçada para entregar o aparelho, costumam ocorrer com mais frequência durante as saídas e voltas de casa — entre 5h e 7h, e 18h e 22h. E em 78% das vezes são registrados em vias públicas em dias úteis.
Já os furtos, quando um item é subtraído sem que a vítima veja, são registrados em horários medianos (das 10h às 15h e das 15h às 20h) e 35% deles ocorrem nos fins de semana. Em 44% das vezes acontecem em vias públicas e 14% delas, em estabelecimentos comerciais e financeiros.
O Distrito Federal lidera o ranking nacional de furtos de celulares, de acordo com o Anuário de Segurança Pública 2024. Os dados são referentes a 2023 e revelam que a taxa de furtos de celulares por 100 mil habitantes do DF equivale a 560,5. Em seguida, aparece o Amapá, com 415,1.
Apesar do índice ainda ser bem frequente, quando comparado a 2022, o número de aparelhos telefônicos roubados diminuiu 10%. A queda é registrada no país desde 2018, quando o número de roubos era de 1,5 milhão. Em 2023, os roubos somaram 870 mil aparelhos.
O documento também mostra que quanto maior a cidade, mais número de furtos e roubos de celulares ocorrem. Em municípios menores, com população de até 100 mil habitantes, a taxa do crime foi de 178,7 aparelhos por 100 mil; de 433,6 por 100 mil, nos municípios de porte médio, com população entre 100 mil e 500 mil habitantes; e de 1.050,7 por 100 mil em cidades grandes, com mais de 500 mil habitantes.
Veja abaixo as 10 cidades que registraram mais furtos e roubos no Brasil.
Cidades x Nº de registros por 100 mil habitantes
- Manaus (AM) – 2.096
- Teresina (PI) – 1.866
- São Paulo (SP) – 1.782
- Salvador (BA) – 1.717
- Lauro de Freitas (BA) – 1.696
- Belém (PA) – 1.643
- Macapá (AP) – 1.426
- Olinda (PE) – 1.424
- Ananindeua (PA) – 1.401
- Recife (PE) – 1.293
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