A ação faz parte de um projeto mais amplo de reestruturação do trânsito de
Viçosa, com intervenções previstas para resolver pontos críticos da cidade
A Prefeitura de Viçosa (PMV) realizou mais uma ação que visa impedir acidentes recorrentes em um dos pontos mais críticos de tráfego de veículos na avenida Castelo Branco, no trecho entre o trevo do Mineirão e o posto Millenium. O local, que já tinha recebido, em janeiro, cones e placas de sinalização, agora está ganhando tachões para reforçar a separação dos sentidos da via, impedindo conversões à esquerda e ultrapassagens, práticas já proibidas pela faixa contínua, mas frequentemente desrespeitadas por motoristas.
Além disso, a PMV ampliou para duas faixas a via que segue para o centro de Viçosa, com o objetivo de evitar engarrafamentos nos horários de pico da avenida e a disputa por espaço entre os motoristas que respeitam a fila e os mal-educados.
Em resposta ao Folha da Mata, o diretor de Mobilidade Urbana, José Mauro Chaves, disse que as novas ações estão sendo elaboradas para tratar problemas viários da região de forma mais efetiva. “Estamos desenvolvendo um projeto da prefeitura com a UFV para que, no menor espaço de tempo, a gente resolva definitivamente a situação não só aqui na avenida Castello Branco, mas em outras vias de grande circulação de veículos”.
O projeto citado por José Mauro é um dos vários elaborados em 2023 por uma equipe de engenheiros da UFV (Universidade Federal de Viçosa) para solucionar pontos críticos do trânsito de Viçosa. Os estudos foram desenvolvidos por meio de um convênio de R$ 244 mil firmado entre a universidade e a prefeitura. Os projetos foram analisados pela gestão municipal, que tem aplicado àqueles que considera eficazes na solução dos problemas. No mesmo trecho onde acontecem as intervenções da PMV, o projeto da UFV prevê a construção de um canteiro central para impedir conversões à esquerda. Com isso, os motoristas terão que usar a rotatória do trevo do Mineirão. Quem estiver no bairro Santo Antônio e quiser seguir em direção ao Mineirão deverá descer a rua José Medina Floresta (que terá mão invertida) e subir pela Joaquim Lopes de Faria.
Ainda naquela região, o projeto prevê a demolição dos canteiros laterais que separam a avenida de uma “rua de serviço” paralela, visando o alargamento da pista e instituição de baias para embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo.