Mauro Urbim, mais conhecido como Maurinho, será homenageado na Câmara de Vereadores de Curitiba (CMC). O presidente da Fúria Independente, principal organizada do Paraná Clube, foi morto ao ser pisoteado por um cavalo da Polícia Militar em agosto de 2022.
A homenagem foi criada pelo vereador Tico Kuzma (PSD), que destacou que Maurinho terá o seu nome em algum logradouro público da capital paranaense.
“Ele desempenhou diversas funções na torcida, sempre com muita paixão pelo time. Mas, suas funções não foram só à torcida. O Maurinho apoiou iniciativas sociais importantes, como as ações de Páscoa e de Natal na praça Nicolas Cury e na comunidade Bom Menino no Campina do Siqueira”, disse o vereador ao UmDois Esportes.
Caso Mauro Urbim foi arquivado pela Justiça e ninguém foi punido
Mauro Urbim foi pisoteado por um cavalo da Polícia Militar no intervalo da partida entre Paraná Clube e FC Cascavel, no dia 31 de julho de 2022, nos arredores da Vila Capanema. O torcedor foi encaminhado ao hospital em estado grave e morreu um dia depois.
Mais de dois anos após a morte de Maurinho, ninguém foi preso. “No âmbito criminal, infelizmente o Ministério Público da auditoria militar entendeu que não tinha como identificar qual dos policiais praticou o ato e arquivou o caso”, disse a advogada Thaíse Mattar Assad, que defende a família do torcedor.
Na parte cível, a família ainda aguarda uma indenização do estado. Maurinho deixou um filho e era responsável pela parte financeira dos pais.
Na ocasião, Polícia Militar alegou tentativa de invasão; torcidas negaram
Na época do ocorrido, a Polícia Militar do Paraná, em nota, afirmou que houve uma tentativa de invasão de dezenas de integrantes da Fúria Independente ao setor de visitantes da Vila Capanema.
Inicialmente, a PM-PR negou que o torcedor paranista foi pisoteado por um cavalo da corporação. No entanto, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou que essa foi a causa da morte.
Em nota, as torcidas Fúria Independente e La Furia, do Paraná e FC Cascavel, respectivamente, negaram qualquer tentativa de invasão e lamentaram a “ação truculenta” dos policiais.
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