Revelado como jogador e como treinador no Coritiba, Mozart optou por trocar o projeto de longo prazo que vinha desenvolvendo no Mirassol por um novo desafio no Alto da Glória. Agora, pela primeira vez na carreira, como técnico efetivado do Coxa.
Mais do que isso: ao abrir mão da continuidade no clube do interior paulista, uma das principais sensações da Série B nesta temporada, o ex-volante trocou a oportunidade de trabalhar na Série A do ano que vem por mais um ano na Segundona.
Os bastidores da negociação revelam que a decisão de Mozart não foi fácil de ser tomada.
Pessoas próximas, inclusive, tentaram de alguma forma convencer o treinador do contrário. Afinal de contas, ele estava em um projeto muito bem organizado no Mirassol. E que vinha sendo bem-sucedido.
Até a semana passada, aliás, a situação estava indefinida e havia ainda a esperança, por parte do clube paulista, de uma permanência do treinador pela terceira temporada seguida. Mas aí, uma série de fatores pesaram para que Mozart finalmente optasse pelo Coritiba.
As razões que explicam a decisão de Mozart pelo Coritiba
A primeira, e mais óbvia, razão foi o retorno para perto da família, em Curitiba. A volta à capital paranaense, cidade em que nasceu, teve papel importante na decisão. Mas não foi apenas isso.
Acima de tudo, Mozart confia no projeto apresentado e desenvolvido pela SAF do Coritiba.
E vem com a ideia de que, apesar dos desafios que encontrará em um clube problemático como é o Coxa atual, o sucesso deste planejamento é possível. Ele confia no sucesso alviverde, no cenário de uma “nova era” prometida pela SAF.
Por fim, Mozart quer, de alguma maneira, completar o trabalho que iniciou como auxiliar-técnico do clube. Em 2020, ele comandou o Coxa na vitória por 2 a 1 sobre o Bragantino, fora de casa, pela 5ª rodada da Série A. Tinha a esperança de ser efetivado.
Na época, no entanto, o Coritiba preteriu a permanência do ex-volante e apostou na chegada do experiente Jorginho.
Mozart, por sua vez, decidiu se aventurar no mercado da bola e construir a própria história, com bons trabalhos por CSA, Guarani e Mirassol, além de passagens por Chapecoense, Cruzeiro e Atlético-GO.
Agora, cinco anos depois, ele está de volta ao Couto Pereira. E com a moral elevada.
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