O santuário com a maior estátua de Lúcifer do país ainda não foi inaugurado, apesar da cerimônia ter sido marcada para 13 de agosto. Na ocasião, a Justiça concedeu uma liminar para a prefeitura de Gravataí (RS), onde fica o templo, que impediu a realização do evento, já que o local não estava regularizado administrativamente.
Quase um mês após o ocorrido, a Nova Ordem de Lúcifer na Terra aguarda a liberação da prefeitura para a inauguração oficial do santuário. Segundo os organizadores, a assessoria jurídica do templo entrou com o pedido do alvará de funcionamento da casa de religião em 14 de agosto.
O alvará foi deferido em 29 de agosto, porém houve um pedido extraoficial do Conselho Municipal do Povo de Terreira para que o santuário comprovasse que está se acordo com as normas.
“Diferente de todos os mais de 500 alvarás de funcionamento de casas de religião já expedidos na cidade, nunca foi solicitado antes um ofício do Conselho Municipal do Povo de Terreira. Ainda assim, no dia 02 de agosto, o Conselho juntou o ofício, devidamente assinado por seu presidente, comprovando que o templo está dentro dos padrões”, explica a advogada da Nova Ordem de Lúcifer na Terra, Franciele Consoni.
Para Mestre Lukas de Bará da Rua, um dos fundadores do templo, o caso demonstra perseguição religiosa da prefeitura com relação ao santuário. “a dificuldade para liberação e tantos trâmites diversos, não previstos em lei, deixa clara a violação dos direitos previstos na Constituição, de livre exercício da religião”, afirma.
Ao Correio, a prefeitura de Gravataí afirmou que a primeira liminar aceita pela Justiça deixa explícito que uma das garantias solicitadas pelo órgão é a liberdade religiosa.
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