O Centro Amazônico de Herpetologia, localizado em Benevides, cidade que fica a 40 km de Belém e a mais de 1.300 km de Itaituba, foi a instituição mais próxima encontrada e que poderia receber os filhotes. O centro possui um recinto de 70 metros quadrados onde os filhotes de onça-parda serão tratados até terem condições de serem reintroduzidos na natureza.
O ICMBio buscou o apoio da Embratur para realizar a operação de resgate. A Agência fez intermediação com a única companhia aérea que atua em Itaituba, a Azul Linhas Aéreas. “Ao saber da situação, a empresa prontamente se ofereceu para realizar o transporte dos animais. A equipe do Instituto então providenciou todas as informações e documentação para que a missão pudesse ser realizada”, informou a agência, em nota.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destacou a importância do apoio aéreo.“Agradeço imensamente à Azul por ter atendido, de pronto, ao nosso pedido de ajuda, para que o ICMBio pudesse dar seguimento à operação de resgate. Essa sinergia é uma demonstração de como estamos todos envolvidos no mesmo projeto de país. As onças agora terão todo o cuidado necessário para sobreviverem com saúde”, destacou.
As veterinárias Leana e Leandra, da Clínica Toca DiPets, de Itaituba, que são gêmeas, assim como os filhotes de onça, cuidaram dos felinos enquanto aguardavam o transporte. A Embratur explicou que “a onça-parda (puma concolor) quando filhote apresenta pelagem dourada com pintas pretas, muito semelhante às onças pintadas. A espécie ocorre desde o Canadá até a Patagônia e, no Brasil, há registros em todos os biomas. A onça-parda também é conhecida como Suçuarana, onça-vermelha, bodeira e leão-baio”.
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