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Idosa foge de asilo clandestino e pede ajuda pelas ruas do Paraná

O vizinho, pastor e missionário Fabiano Ribeiro do Nascimento, que ajudou idosa que fugiu de asilo disse que ela “tremia muito”. Fabiano estava na frente de casa conversando com um amigo quando encontrou a idosa. O caso aconteceu em um asilo clandestino de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

O asilo foi interditado no domingo (14/1), pela Vigilância Sanitária, que alegou que o espaço funcionava de forma irregular, sem a documentação necessária.

A idosa que fugiu para procurar ajuda tem 68 anos. A vítima saiu com as malas e chegou a parar no portão de duas casas para pedir socorro. Foi quando a mulher encontrou Fabiano na frente da sua casa conversando.

“Ela surgiu pedindo ajuda, relatando que tinha vindo um asilo. Estava bastante assustada, ela tremia bastante e começou a relatar uma história, que estava numa casa em que era muito maltratada e queria ajuda. Eu comecei a conversar com ela, para perguntar como eu poderia ajudá-la. Inclusive, acho que ela falava sobre não ser bem alimentada e era nítido que ela estava em um estado crítico”, disse Fabiano ao g1.

O pastor disse que chamou a idosa para entrar na casa dele com o objetivo de entrar em contato com a família dela, mas uma mulher se aproximou e alegou ser parente dela. Fabiano comentou que a mulher estava bem agressiva, mas considerou que fosse apenas preocupação.

A idosa então, teria sido jogada no chão pela mulher que chorava dizendo que não queria ir com a suposta sobrinha. Suspeitando da situação, Fabiano e a esposa decidiram levar as duas mulheres para o imóvel onde as duas supostamente moravam. Chegando lá, o casal foi impedido de entrar.

“Ela [a suposta sobrinha] agradeceu muito. Só que ela se contradisse bastante, porque ela falou no momento que era sobrinha, depois chamou ela de vó”, comentou Fabiano e disse que aumentou as suspeitas, o que o fez chamar a polícia.

Uma outra vizinha disse ter escutado gritos de socorro vindos da casa onde ficava o asilo. “Ela gritava: ‘Socorro, pare! Pare de me bater’. Eram gritos desesperadores. Acho que ela acreditava que naquele momento a cuidadora poderia até matá-la”, disse a vizinha, que não quis se identificar ao G1.

Quando a polícia chegou a idosa deitada em um colchão que estava no chão, precisando de atendimento médico. Além dela, outros 8 idosos também viviam no asilo, que estava em condições precárias, sem camas e comida.

Segundo a polícia, a mulher que tentou se passar por uma parente da idosa trabalhava como cuidadora no asilo clandestino.

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