Vereadores do União Brasil, do PL e do MDB travam queda de braço na Câmara de São Paulo para indicar um representante do Legislativo no Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental). Os três partidos compõem a base do governo.
O cargo no Conpresp, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, não é remunerado. Mesmo assim, é cobiçado porque, entre outras funções, é quem pode estabelecer as regras de zoneamento e uso do solo e deliberar sobre tombamento de imóveis e definir sua área de entorno.
O indicado na atual legislatura irá suceder Rodrigo Goulart (PSD), que se licenciou do cargo de vereador para assumir a Secretaria Desenvolvimento Econômico e Trabalho na gestão Ricardo Nunes (MDB).
Vereadores do União entendem que a indicação é uma prerrogativa do presidente da Casa, Ricardo Teixeira, que é filiado ao partido. Enquanto o PL tenta emplacar o nome de Sandra Tadeu.
Já a cúpula do MDB articula para viabilizar o nome do vereador Paulo Frange e diz que desconhece qualquer carta-branca ao União. “Não tem este acordo, o último [Rodrigo Goulart] é do PSD, e a presidência já era do União”, disse Fabio Riva (MDB), líder do governo na Câmara.
Marcelo Messias, líder do MDB, faz lobby para Frange. “O Paulo é um vereador experiente, com nove mandatos e passou pela Comissão de Políticas Urbanas, foi relator do zoneamento”, diz o líder.
Já o União quer emplacar o vereador Rubinho Nunes, de acordo com o líder do partido na Câmara, Silvão Leite. “Rubinho presidiu a Comissão de Política Urbana nos últimos anos, período em que foram votadas as revisões do Zoneamento e do Plano Diretor. Ele possui amplo conhecimento técnico para representar a Câmara no Conpresp”, afirma Silvão.
A vaga será decidida pelo plenário da Casa, após indicação do presidente da Câmara.
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