O técnico do Athletico, Maurício Barbieri, cobrou duramente a Federação Paranaense de Futebol (FPF) após a vitória por 3 a 1 sobre o Andraus, neste domingo (2).
O jogo aconteceu na Vila Capanema, estádio do Paraná Clube em que o Andraus vem mandando algumas partidas. O gramado da praça esportiva foi detonado por Barbieri.
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“O Andraus fez hoje o terceiro jogo aqui neste campo, havia ganhado e empatado, não havia perdido. Isto mostra a dificuldade que é enfrentar aqui”, iniciou o comandante rubro-negro, na sala de imprensa do Durival Britto.
“E aí vou por outro caminho. Que é o do campo ruim, sem condições de jogo, horrível. E a Federação precisa tomar uma atitude, precisa ver o que ela pensa a respeito do campeonato”, prosseguiu Barbieri.
O treinador relembrou que o Furacão foi acusado de desvalorizar o Estadual em temporadas passadas, quando atuou com uma equipe Sub-23. “E aí, neste momento em que a gente está colocando o que a gente tem de melhor, cadê a valorização por parte deles?”, cobrou.
Técnico do Athletico: “Ferrari para andar na terra”
O técnico atleticano foi além nas críticas e acusou falta de cuidado da Federação até mesmo com detalhes básicos, como a bola.
“O campo foi o pior que nós jogamos. Não sei se repararam, o jogo começou com uma bola sem condições de jogo. A bola nem gomo tinha, sem marca nenhuma. Quem é responsável por isso?”, disparou.
Na sequência, o treinador voltou a ressaltar as críticas ao gramado da Vila Capanema, que aparentava más condições e soltava tufos de grama durante o jogo. Barbieri comparou as equipes de Andraus e Athletico a dois carros.
Maurício Barbieri, técnico do Athletico
É aquela história: se você colocar uma Ferrari para andar na terra, ela vai competir com um Fusca e não vai fazer tanta diferença.
Por fim, sobrou também para a arbitragem. “Critério zero, não tem critério nenhum. É só pegar a expulsão do Léo contra o Coritiba”, analisou.
Em seguida, Barbieri relembrou o caso envolvendo Paraná Clube e Cascavel, em que o técnico Tcheco, do Tricolor, fez seis substituições na partida, extrapolando o limite previsto em regra. O caso será julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná.
“Podem pegar exemplo do que aconteceu, seis substituições dentro de uma partida e aí vamos ver se o Barbieri está exagerando ou não. A performance depende de vários fatores. Não estou falando que tivemos a melhor performance”, argumentou.
“A gente assume isso como equipe. Reconheço que a gente precisa crescer. Mas preciso que as outras partes que têm influência na competição e no jogo também façam a sua parte”, completou.
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